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Ex-aliados do PT, o governador Eduardo Campos (PSB-PE) e a ex-senadora Marina Silva defenderão no documento de diretrizes do programa de governo, a ser divulgado na próxima terça em Brasília, que há um "esgotamento" do atual modelo de desenvolvimento do país.

Tanto Campos -ex-ministro e aliado do governo petista até setembro de 2013- quanto Marina -ex-ministra e aliada do governo até 2008- devem sugerir que esse diagnóstico contribui para a necessidade de interrupção do ciclo do PT no poder.

O evento não será usado para anunciar Marina como vice de Campos. Isso ainda é objeto de negociações. Quatro meses após a adesão de Marina ao projeto presidencial de Campos, os dois usarão a solenidade para apresentar a consolidação das diretrizes discutidas entre PSB e Rede desde então.

A redação final do texto ainda está sendo alinhavada pelo PSB e pela Rede e deve sofrer mudanças até terça. Segundo a reportagem apurou, a ideia é divulgar a tese de que o desenvolvimento é um conceito que não pode se resumir ao crescimento da economia, tendo que levar em conta saúde, educação e saneamento.

O discurso mira as reivindicações das manifestações de rua em junho, que cobraram melhores serviços públicos do Estado, e vai na linha do que tanto Marina quanto Campos já manifestaram.

No programa de TV do PSB de 2013, o pernambucano disse que o país não trilhou o caminho errado, mas emendou: "Temos que admitir, estamos no caminho que já deu o que já tinha que dar." A estratégia de marketing é reconhecer ganhos econômicos e sociais nas gestões de PSDB e PT, aliado ao discurso de que é preciso avançar.

As diretrizes tendem a ser genéricas sobre as propostas para o "novo modelo", como a necessidade de fim do loteamento da máquina federal entre partidos prática que é usada por Campos para governar Pernambuco.

5º filho

Campos assistiu ontem ao parto de seu quinto filho. O bebê nasceu de parto normal, com 3,455 kg, e recebeu o nome de Miguel em homenagem ao ex-governador e avô de Campos, Miguel Arraes.

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