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Pré-candidato à Presidência da República, o governador Eduardo Campos (PSB-PE) disse nesta quarta-feira que não procurou o presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, para concorrer ao Senado pelo PSB. "Eu não tive nenhum contato com o presidente da Suprema Corte sobre questão de filiação partidária ou de candidatura", disse Campos, por três vezes, em entrevista após participar da abertura de um seminário internacional de gestão pública, no Recife.

Campos também negou que tenha pedido à ministra aposentada do Superior Tribunal de Justiça Eliana Calmon que fizesse a intermediação do contato com Barbosa, mas disse achar "natural" que os magistrados tenham conversado sobre o assunto. "Acho natural uma ministra do STJ que fez a opção [de], ao se aposentar, entrar na luta política para ajudar a melhorar a política, que, ao se encontrar com antigos colegas do Judiciário, ela possa falar sobre isso", afirmou o governador, que também é presidente nacional do PSB.

Ao ser questionado se via com bons olhos o eventual ingresso de Barbosa em seu partido, Campos disse: "Não vou discutir essas coisas sob hipótese ou pelos jornais".

Sucessor de Campos

O presidenciável também foi questionado sobre a escolha de seu sucessor no governo de Pernambuco, mas continuou fazendo mistério.

Na bolsa de apostas estão os nomes de Maurício Rands (ex-secretário de Governo e primo da primeira-dama, Renata Campos), Tadeu Alencar (secretário da Casa Civil e pai do namorado da filha de Campos) e Paulo Câmara (titular da Fazenda e marido de uma prima do governador).

Além dele, o vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto, o ex-ministro da Integração Fernando Bezerra e o secretário de Cidades, Danilo Cabral também estão cotados. Todos são filiados ao PSB.

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