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Aécio Neves, senador | Orlando Brito/PSDB
Aécio Neves, senador| Foto: Orlando Brito/PSDB
  • Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo

O agronegócio entrou na mira do senador Aécio Neves (MG, foto), pré-candidato do PSDB à Presidência da República, como um possível celeiro de votos. Ontem, ao chegar à Agrishow, em Ribeirão Preto (SP), Aécio disse que se autointitula "o candidato do agronegócio". A declaração ocorre após uma série de críticas de líderes do setor ao governo federal e à presidente Dilma Rousseff (PT). "Eu tenho muito orgulho de me intitular o candidato do agronegócio, o agronegócio produtivo que gera renda, empregos, divisas ao Brasil", disse o tucano. Na avaliação de Aécio, o Brasil, mesmo com indicadores baixos, ainda cresce em função do agronegócio. O tucano repetiu que os setores agrícola e pecuário são extremamente eficientes da porteira para dentro, mas sofrem com os problemas logísticos, além da tributação e do seguro rural "ineficiente". Ele acenou especialmente para o setor sucroalcooleiro. Nas últimas cinco safras, 44 usinas fecharam, 33 estão entraram em um processo de recuperação judicial e ao menos dez não irão moer cana neste ano.

Campanha antecipada

A oposição sinalizou na noite de ontem que vai entrar com representação na Justiça Eleitoral contra a presidente Dilma Rousseff por propaganda política antecipada. Líderes do PSDB, do PSB e do DEM classificaram o "pacote de bondades" e a defesa da Petrobras apresentados pela petista em pronunciamento pelo 1º de Maio, ontem, em cadeia de rádio e televisão, como plataforma de campanha. "O PT está privatizando os pronunciamentos e utilizando recursos públicos a favor de sua candidata", disse o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).

Benemérita

O líder do governo do Paraná na Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), não pensa duas vezes quando o assunto é exaltar o governador Beto Richa e pessoas ligadas a ele. A última do tucano foi propor um título de cidadão benemérito para a primeira-dama do estado, Fernanda Richa. O projeto é o de número 191/2014.

Coronel Malhães

O Senado criou uma comissão para acompanhar as investigações da morte do coronel reformado Paulo Malhães, que há cerca de um mês confessou à Comissão da Verdade do Rio ter torturado e matado presos políticos. A comissão do Senado é formada por Ana Rita (PT-ES), João Capiberibe (PSB-AP) e Randolfe Rodrigues (PSol-AP). Preso na terça-feira, o caseiro de Malhães, Rogério Pires, teria confessado o crime e dito que o objetivo era roubar armas do militar. A polícia procura os irmãos dele, Rodrigo e Anderson Pires, além de um quarto assaltante que usava capuz na hora da ação. Além de armas, foram roubados R$ 700 e joias.

Voto na internet

A Comissão Executiva da Câmara Municipal de Curitiba reapresentou o projeto que prevê a divulgação do resultado das votações do plenário na página da Casa na internet. O texto é a cópia integral da proposição do vereador Valdemir Soares (PRB), que chegou a ser aprovada. Em debate, foi sugerido que a obrigatoriedade deveria ser uma iniciativa da Comissão Executiva, única habilitada a propor projetos de resolução. A Comissão é composta pelo presidente da Câmara, Paulo Salamuni (PV), Ailton Araújo (PSC) e Serginho do Posto (PSDB).

Pinga-fogo

"Não conheço e, portanto, não cabe a mim comentar."

Gilberto Kassab, ex-prefeito de São Paulo, sobre o movimento "Volta, Lula", que surgiu na base de apoio à presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados. O PSD, partido de Kassab, deverá apoiar a reeleição da presidente.

Colaborou: Lucas de Vitta, especial para a Gazeta do Povo.

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