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Os candidatos à prefeitura de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB) e Maria do Rosário (PT), fizeram nesta quarta-feira (22) um debate ameno durante reunião da Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul (Federasul). Questionada por empresários sobre os planos para o comércio de rua, Rosário disse que dará seqüência à obra do camelódromo iniciada por Fogaça, mas não construirá novos, preferindo criar centros de compras em prédios desocupados.

Sobre transportes, Fogaça afirmou que seu projeto de Portais da Cidade - que prevê três pontos de transferência de passageiros procedentes dos bairros para veículos articulados até o centro - vai reduzir o número de ônibus na área central sem afetar a circulação de pessoas, atenuando o impacto ambiental.

Em alguns momentos, o debate também teve cobranças. "O senhor fala em fazer 15 obras nos próximos quatro anos e não fez nenhuma nos últimos quatro anos", disse Rosário, da "Frente Popular" (PSL-PTC-PRB-PT). "Não há nada que tenhamos feito mais que obras sem dinheiro em caixa", afirmou Fogaça, reafirmando ter recebido a gestão do antecessor João Verle (PT) com dificuldades financeiras.

Já a propaganda eleitoral da televisão desta quarta-feira estava mais quente que o debate, com troca de acusações e tentativa de responsabilização do adversário pelo sucateamento das sete unidades básicas de saúde do Murialdo, no bairro Partenon, na zona leste da capital gaúcha.

Desde a noite de terça-feira, o programa de Maria do Rosário tem mostrado seis dos sete postos fechados. Exibindo um panfleto que diz "Fogaça assume postos e resolve crise no Murialdo" o repórter dirige-se ao eleitor advertindo achar que ele está sendo vítima de propaganda enganosa.

Contra-ataque

O contra-ataque de Fogaça, da coligação "Cidade Melhor - Futuro Melhor" (PTB-PSDC-PMDB-PDT), foi ao ar hoje. "O PT passou dos limites, ou falando do que não conhece ou tentando enganar você" acusou a apresentadora do programa. Em seguida, a propaganda do candidato à reeleição destaca que há uma parte do panfleto não mostrada pelos adversários.

Nela consta a explicação de que um acordo firmado pela prefeitura com o governo do Estado, responsável pelas unidades de saúde, e o governo federal vai permitir a restauração dos prédios e a reabertura do atendimento aos 80 mil moradores da região.

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