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A advogada Carla Cepollina foi indiciada nesta tarde pela morte do coronel da Polícia Militar Ubiratan Guimarães. O coronel foi morto no último dia 9, no apartamento em que morava, no Jardim Paulistano, zona norte da capital. Carla foi fotografada e teve as digitais recolhidas pela polícia. Em seguida, ela voltou a ser interrogada. Na última segunda-feira, o depoimento de Carla foi interrompido depois que a mãe dela e também advogada, Liliane Prinzivalli, discutiu com os policiais e o advogado contratado pela família de Ubiratan. A polícia diz ter certeza de que foi Carla quem matou o coronel.

Segundo a perícia, Ubiratan foi morto perto de 19h30. Três vizinhos da vítima confirmaram ter ouvido o tiro por volta deste horário. Carla alega que deixou o coronel vivo e dormindo, mas a quebra do sigilo telefônico revelou que ela atendeu um telefonema na casa de Ubiratan às 20h26, quase uma hora após a morte.

- Só não há mais indícios porque ela ocultou provas. É ela a assassina do coronel - afirmou o promotor público Luiz Fernando Vaggione, referindo-se à arma do crime que está desaparecida e à blusa entregue por Carla aos peritos para análise residuográfica.

Pelas imagens do circuito interno, do prédio onde a advogada mora, ela vestia uma blusa clara no dia do crime. Porém, a perícia recebeu uma blusa de cor escura.

Para o advogado de defesa de Carla, Antonio Carvalho Pinto, a polícia foi precipitada.

- Eles deveriam ser mais prudentes e cautelosos. O Ministério Público terá de provar indubitavelmente que foi ela quem matou coronel - disse o advogado.

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