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A Polícia Federal (PF) identificou o repasse de quase R$ 20 milhões do cartel dos trens para consultorias suspeitas de intermediar o pagamento de propina a integrantes do governo de São Paulo. Parte dessa quantia foi parar na conta de um escritório que tinha como sócios ex-dirigentes de primeiro escalão da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entre 1999 e 2003, durante os governos dos tucanos Mário Covas e Geraldo Alckmin. A constatação sobre os repasses ocorreu com base em uma análise da PF nos balanços das consultorias Procint e Constech. Essas duas empresas são apontadas como elo das multinacionais acusadas de formar o cartel – Siemens, CAF, Bombardier e Alstom – com dirigentes da CPTM e do Metrô de São Paulo. Investigadores suspeitam que o cartel atuou pelo menos entre 1998 e 2008, combinando preços a fim de obter contratos vantajosos. As consultorias alegam que prestaram os serviços e que o dinheiro não era para propina.

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