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As denúncias levadas ao Ministério Público Estadual (MP) de que Verônica Durau, sogra do chefe de gabinete do prefeito Beto Richa (PSDB), Ezequias Moreira Rodrigues, era funcionária "fantasma" da Assembléia Legislativo mostram a deficiência já constatada anteriormente, da falta de transparência da Assembléia Legislativa.

O caso mostra que alguns parlamentares não têm controle sequer sobre os funcionários que nomeiam, como é o caso da liderança do PSDB, exercida pelo deputado Ademar Traiano, que não sabia se Verônica cumpria expediente na Casa das Leis. A presidência do Legislativo também não tem esse controle e declarou que a responsabilidade é do parlamentar que faz a contratação.

Outro erro da Assembléia Legislativa está na suposta "falha do setor de recursos humanos" da Casa, como afirmou o presidente Nelson Justus (DEM). Segundo ele, haverá uma sindicância para apurar como o nome de Beto Richa aparecia no contracheque de Verônica. A Casa das Leis não teria atualizado um nome de um parlamentar que já não exerce mandato há seis anos.

Já sobre a denúncaia de que o dinheiro que Verônica Durau recebia era depositado na conta de um terceiro, no caso Ezequias Moreira Rodrigues, a Assembléia Legislativa explicou que apenas há quatro anos houve uma resolução do Banco Central do Brasil (BC) proibindo essa prática, para que fraudes fossem evitadas.

A Gazeta do Povo tentou entrar em contato ontem com o deputado Ademar Traiano e com o primeiro-secretário do Legislativo paranaense, deputado Alexandre Curi (PMDB). Mas os telefones celulares dos dois não estavam disponíveis. (CCL)

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