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O ex-prefeito de Curitiba Cassio Taniguchi (PFL) assumirá seu primeiro mandato como deputado federal em fevereiro. Mas não irá exercê-lo. O pefelista será o novo secretário de Desenvolvimento Urbano, Meio Ambiente e Habitação do Distrito Federal. Em seu lugar no Congresso Nacional, entra Aírton Roveda (PPS).

Desde o mês passado, Cassio passa mais tempo em Brasília do que no Paraná. Justifica a escolha como uma maneira de levar à capital federal "os exemplos que deram notoriedade a Curitiba". No entanto, evita desculpas aos 67.821 eleitores que o conduziram à Câmara. "Não vou perder o contato com eles, mesmo estando em Brasília", justifica.

Sobre o futuro político, não descarta uma volta à cena paranaense, numa possível candidatura para prefeito ou até mesmo para governador. "É uma questão que fica em aberto", diz ele.

Cassio será apenas mais um entre os "figurões" no secretariado de José Roberto Arruda (PFL). Além dele, estarão a assessora do ex-ministro da Educação Paulo Renato, Maria Helena Guimarães Castro, e o candidato a vice-presidente na chapa de Geraldo Alckmin (PSDB), José Jorge. "A idéia é fazer uma administração exemplar, um modelo para o PFL", explica Cassio.

O que o seduziu na proposta para ser secretário no Distrito Federal?

Desde o ano passado estamos trabalhando num plano de governo para o José Arruda. Logo depois do primeiro turno das eleições, ele me pediu uma ajuda para consolidar esse plano e eu aceitei. Desde então, passei trabalhar para a campanha do Osmar Dias (PDT), no Paraná, e na transição do governo em Brasília. Tomei essa decisão depois de pensar muito e perceber a oportunidade da gente trazer para a capital federal os exemplos que deram notoriedade a Curitiba.

Como o senhor explica essa decisão aos seus eleitores no Paraná?

Isso não significa que eu vou deixar de estar em contato com os meus eleitores. Faço parte da organização do Centenário da Imigração Japonesa, em 2008. Além disso, vou encaminhar todas as emendas que os eleitores solicitarem.

Há uma idéia de se fazer uma espécie de governo modelo no Distrito Federal, já o que o José Arruda foi o único governador eleito no Brasil pelo PFL. Como isso vai ocorrer?

A idéia é realizar uma governança diferenciada do que existe agora, que escape dos padrões normais. A idéia é fazer de Brasília um referencial. Outro motivo para eu aceitar o cargo é trabalhar ao lado de gente realmente muito boa, como a Maria Helena, que é secretária em São Paulo e foi a mentora do Provão quando trabalhou no Ministério da Educação.

Essa decisão modifica os seus projetos políticos para o futuro? Você ainda tem ambição de voltar a ser prefeito ou até se candidatar ao governo do Paraná?

Isso é uma questão que eu não avaliei. Tenho projetos importantíssimos a partir de agora. Brasília é o centro das decisões nacionais e acho que também farei parte delas. Mas eu não descarto possibilidades, é algo que fica em aberto.

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