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Cerca de 500 policiais de elite da Força Nacional de Segurança (FNS) chegaram no fim da tarde deste domingo, ao Rio, para reforçar o patrulhamento no estado. O primeiro grupo, de 200 homens, deixou a capital federal por volta das 5h, dividido em 52 veículos. Os policiais ficarão encarregados de fiscalizar 19 pontos estratégicos das divisas do Rio com outros estados, para impedir principalmente a entrada de armas e drogas.

Os outros 300 policiais passaram o dia na sede da Polícia Federal, em Brasília, fazendo exercícios preparatórios para as atividades que exercerão nos próximos meses. A maioria das tarefas estava relacionada à ocupação de favelas, embora os governos federal e estadual tenham informado que, de início, os policiais não atuariam em morros. Às 19h30m, o grupo embarcou em aviões Hércules da Força Aérea Brasileira (FAB), chegando à Base Aérea do Galeão por volta das 22h45m. O embarque atrasou quase três horas, porque o velho caminhão de mudanças que levava o armamento dos policiais teve dois pneus furados. Nas próximas semanas, mais policiais serão enviados ao Rio. O objetivo é que o reforço chegue a 6 mil homens até o fim de maio.

Os policiais da Força Nacional de Segurança trouxeram para o estado armamentos pesados: metralhadoras, submetralhadoras e fuzis, além das pistolas de uso pessoal. No entanto, eles foram orientados a utilizar mais freqüentemente equipamentos não-letais, como o gás de efeito moral, o gás lacrimogêneo e o gás de pimenta, que seriam usados em operações táticas nos morros.

A intenção é deixar o reforço policial no Rio até o fim de julho, quando terminam os Jogos Pan-Americanos. No entanto, existe possibilidade de, se necessário, prolongar a permanência dos policiais. Os integrantes da equipe receberão diárias de R$ 124, valor previsto para servidores públicos federais em viagens a trabalho.

Já na primeira semana da missão, os policiais da FNS poderão ajudar na segurança da 32 Reunião do Conselho do Mercosul. Entre os chefes de estado esperados para o encontro, estão os presidentes da Venezuela, Hugo Chávez; da Bolívia, Evo Morales; da Argentina, Néstor Kirchner; e do Uruguai, Tabaré Vázquez. A Polícia Federal e o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República têm a tarefa de fazer a segurança do evento, mas os policiais de elite poderão auxiliar, se houver necessidade.

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