O novo delator da Operação Lava Jato , o engenheiro Agosthilde Mônaco, afirmou que o ex-diretor da Diretoria de Internacional da Petrobras Nestor Cerveró perdeu o cargo porque não se comprometeu a repassar propina de R$ 400 mil à bancada do PMDB de Minas.
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Em depoimento no dia 11 de novembro à força-tarefa da Operação Lava Jato, Mônaco relatou que o próprio Cerveró lhe contou ter sido “pressionado a contribuir” com a legenda mensalmente. “O diretor Nestor [Cerveró] lhe disse [Agosthilde] que foi afastado da Diretoria Internacional da Petrobras porque foi pressionado a contribuir com a quantia de R$ 400 mil por mês, para a bancada do PMDB de Minas Gerais”, diz trecho da delação. “O diretor Nestor, por não assumir esse compromisso, foi afastado, tendo sido posteriormente nomeado para a Diretoria Internacional o engenheiro Jorge Zelada.”
Defesas
Segundo o novo delator da Operação Lava Jato, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró não lhe informou quem o teria pressionado nem quais políticos seriam beneficiados pelos R$ 400 mil mensais. O PMDB tem reiterado que nunca autorizou ninguém a arrecadar recursos ilícitos para a agremiação.
Procurado pela reportagem, o PMDB de Minas Gerais não respondeu até a conclusão desta edição.
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