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O chanceler da Argentina, Héctor Timerman, disse nesta quinta-feira (30) que as expectativas sobre a posse da presidente eleita do Brasil, Dilma Rousseff, "são muito boas" porque ela dará "continuidade às políticas de Lula". Em entrevista a uma rádio de Buenos Aires, Timerman também justificou a ausência da presidente Cristina Kirchner à cerimônia de posse. "É um ano complicado para ela", disse o ministro, referindo-se à morte do marido de Cristina, o ex-presidente Néstor Kirchner, há dois meses. "Será a primeira festa que passa sem seu companheiro", completou Timerman, quem representará o governo argentino na posse.

O chanceler pediu à imprensa que não transforme o assunto em um problema político porque, segundo ele, "está tudo conversado com o Brasil". A presidente, por sua vez, estará em cadeia nacional de rádio e TV esta noite, quando transmitirá à população argentina os cumprimentos pela passagem de ano. Ainda de luto rigoroso, Cristina deve fazer menção à morte do marido, como tem ocorrido em seus discursos públicos. Ela passa as festas de fim de ano recolhida na casa que a família Kirchner possui em El Calafate, Província de Santa Cruz, em companhia dos dois filhos.

Timerman também informou que terá a primeira reunião com o novo ministro de Relações Exteriores do Brasil, Antonio de Aguiar Patriota, no domingo. O chanceler argentino vai viajar em companhia do secretário de Relações Econômicas Internacionais, Luis Maria Kreckler, e do o subsecretário de Política Latino-americana, Diego Tettamanti. Também integra a comitiva argentina o embaixador no Brasil, Juan Pablo Lohlé. Timerman afirmou que vai convidar Patriota para uma reunião em Buenos Aires durante o primeiro trimestre de 2011.

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