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As chances de gravidez a partir de óvulos congelados estão cada vez melhores, mas ainda são baixas. Não há um dado exato. "O índice é de até 30%, o mesmo de gravidez com o embrião congelado", diz Cambiaghi. "A de embriões frescos é em torno 50%." Abdelmassih faz contas exatas: "De cem óvulos conseguimos recuperar 90 depois do congelamento. Desses, fertilizamos 70 e 10 viraram embriões."

Numa indicação os médicos são unânimes: a mulher de até 35 anos produz óvulos de melhor qualidade. Há exceção, mais uma vez. A securitária Rosana Clara Teixeira, de 40, está grávida de 15 semanas graças ao congelamento de óvulos. "Já tinha uma filha mas quis outro bebê. Meu marido tinha problemas e não consegui engravidar na primeira tentativa de fertilização in vitro", lembra. "Congelei os óvulos e um mês depois o médico conseguiu fertilizá-los. Foi o que acabou me livrando de mais um tratamento para fertilização."

Sob ponto de vista médico e legal, não há obstáculos para o congelamento de óvulos. "O único problema que pode surgir é o mesmo da produção independente de filhos, que é o moral", conclui o presidente da Comissão de Bioética e Biodireito da Ordem dos Advogados do Brasil, Erickson Gavazza Marques.

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