O presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), descartou a possibilidade de votar no plenário ainda nesta quinta-feira (22) o reajuste de 26,49% dos salários dos parlamentares e do presidente da República. "A chance é zero. Não vota hoje", afirmou.
Chinaglia não quis comentar quando esse assunto será votado nem se o aumento, aprovado nesta quinta pela Comissão de Finanças e Tributação da Câmara, poderá passar na frente na semana que vem das 12 medidas provisórias que trancam a pauta de votação do plenário.
Mais cedo, a secretaria-geral da Câmara informou que o departamento jurídico da Casa ainda vai analisar se o projeto precisa ou não esperar a desobstrução da pauta.
Os projetos de decreto legislativo aprovados pela comissão aumentam em 26,49% os salários dos parlamentares, do presidente da República, do vice e dos ministros. Com esse reajuste, os salários de deputados e senadores, hoje em R$ 12.847,20, ficariam em R$ 16.250,42.
Já o salário do presidente da República, de R$ 8.885,48, subiria a R$ 11.239,24, e o do vice e dos ministros, atualmente em R$ 8.362,80, seria elevado a R$ 10.578,11.
Os projetos são de autoria do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG), presidente da Comissão de Finanças, e ainda precisam de aprovação em plenário na Câmara e no Senado. Um outro projeto aprovado pela mesma comissão nesta quinta prevê que os parlamentares utilizem parte da verba indenizatória sem apresentação de nota.
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