O presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), encerrou a sessão desta segunda-feira sem concluir o único ponto de discussão do dia, a medida provisória (MP) 345/07, que regulamenta a Força Nacional de Segurança Pública, que serviria para auxiliar as polícias estaduais e do Distrito Federal em ocasiões especiais.

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A MP não alcançou consenso no plenário e, apesar da relatora Marina Maggessi (PPS-RJ) ter feito poucas alterações ao texto original, PFL e PSDB ameaçaram obstruir a votação, tentando adiar o debate. Segundo os dois partidos de oposição, é necessário discutir mais o assunto.

Chinaglia disse que decidiu interromper a sessão antes das 19h para não ter que pagar horas extras aos servidores da Câmara:

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- Conseguir quórum e debater por três horas um assunto é uma coisa ótima numa segunda-feira. Mas estava claro que as manobras regimentais estavam adiando a decisão e poderiam, inclusive, fazer com que nada fosse votado. E a partir das 19h, pagamos hora extra - justificou o deputado.

O presidente se defendeu das críticas de que o dia acabou sendo pouco útil, já que nada foi votado:

- Discutimos muito hoje. Se não tivéssemos feito sessão hoje, a discussão ocorreria amanhã ou na quarta, atrasando outros projetos - afirmou.

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