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O deputado eleito Ciro Gomes (PSB-CE), que participa da aula inaugural promovida pela Câmara, elogiou a iniciativa do presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Sobre a disputa pelo comando da Câmara, Ciro lamentou o desgaste a que a base do governo está se submetendo, ao lançar dois candidatos de partidos aliados: Aldo e o petista Arlindo Chinaglia (SP). O ex-ministro da Integração Nacional de Lula classificou o pleito dos dois governistas de "marcha da insensatez".

- Estou preocupado, porque a despeito da sua grave importância, a Mesa da Câmara não é a única questão que está em discussão aqui. Se olharmos a esperança do povo brasileiro, é a qualidade do governo Lula que dependerá de bom cimento na heterogêna coalizão política que tentamos montar. É nessa perspectiva que acho uma marcha da insensatez, duas forças aliadas, que acabaram de sair de traumas gravíssimos diante de toda opinião pública, não encontrarem uma fórmula, ainda que complexa, de saírmos todos unidos, coesionando a base do governo Lula - disse.

Ciro afirmou que a solução para o problema não é, necessariamente, a desistência de uma das duas candidaturas, mas enfatizou a necessidade de diálogo para que o presidente Lula possa manter "coesa" sua base de sustentação no Congresso. Perguntado, ele confirmou que apóia a candidatura de Aldo Rebelo, mas admitiu que a entrada do tucano Gustavo Fruet (PSDB) na disputa é uma ameaça para o governo.

- A oposição colocou no processo um candidato qualificadíssimo, que tem todos os dotes para ser um grande presidente, é respeitadíssimo, significaria uma lesão estratégica grave à sustentação do governo Lula porque milita na oposição - avaliou Ciro.

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