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Decidido a adiar até março a definição de seu destino político, o deputado Ciro Gomes (PSB-CE) empurrou para o dia 24 deste mês o encontro que teria com um grupo de dirigentes de partidos da base aliada em São Paulo, liderados pelo PT. Na reunião, agendada inicialmente para esta semana, o comando petista planejava cobrar de Ciro uma posição sobre o convite feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que o deputado troque a disputa presidencial pela corrida ao Palácio dos Bandeirantes em outubro.

A promessa de dar uma espécie de ultimato a Ciro foi anunciada na semana passada, após reunião entre dirigentes de siglas como PT, PSB, PDT e PCdoB. Empenhado em firmar posição, o grupo já admitia nos bastidores que o plano teria alcance limitado, já que dependeria de Ciro disponibilizar espaço na agenda para o encontro. Ainda assim, a ordem era ampliar esforços para desamarrar os preparativos da campanha.

"O PT não pode entrar em março sem uma definição sobre quem será seu candidato em São Paulo", justifica o presidente do PT paulista, Edinho Silva. A ideia de colocar Ciro na vaga tem como patrocinador o próprio Lula, que tenta viabilizar uma eleição plebiscitária entre a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB). Porém, o adiamento do encontro ajudou a alimentar a articulação no PT em busca de outra alternativa para a eleição paulista.

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