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Sting: sem dom para as rimas | Arquivo Gazeta do Povo
Sting: sem dom para as rimas| Foto: Arquivo Gazeta do Povo

Veterinários da Universidade de Brasília (UnB) realizaram procedimento inédito no tratamento de hidrocefalia no Brasil. O problema raro é caracterizada pelo acúmulo de líquido no cérebro dos animais e gera uma série de complicações. A novidade foi uma cirurgia, realizada há um mês, que salvou a cachorrinha Nina, da raça lhasa apso, que nasceu com a doença. "Ela era muito agressiva, não deixava a gente encostar na cabeça dela. Ela não aceitava ficar no colo, ficava mordendo a gente. Ela gostava de ficar no chão", conta a estudante Gabriela Domingues.

Foi assim durante três meses, até veterinários da UnB diagnosticarem a doença. Para evitar seqüelas, a cirurgia foi marcada imediatamente.

Visão comprometida

A cadelinha ficou no centro cirúrgico por pouco mais de uma hora, e um cateter foi colocado no corpo dela. Agora, o líquido cerebral é bombeado para o abdômen. Um procedimento inédito no Brasil, de acordo com o veterinário da UnB.

"Nós utilizamos um cateter regulável. Esse cateter apresenta uma válvula que regula a drenagem do líquido. Nós fazemos uma inserção do cateter em uma das porções do cérebro do animal e o líquido é drenado até o abdômen", explica o veterinário da UnB Richard Filgueiras.

Nina ficou apenas com parte da visão comprometida e, por cautela, não poderá ter filhotes. A cachorrinha, que já está recuperada, deixou de ser agressiva, se alimenta bem e agora é o xodó da casa.

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