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Controladores do Cindacta 1, de Brasília, afirmam que clima dentro do órgão é semelhante ao do dia 30 de março, quando uma paralisação deles causou um caos sem precedentes nos aeroportos do país.

"O clima é de tensão como o do dia 30", disse ao G1 um controlador nesta noite sob condição de anonimato após a postura do comando da Aeronáutica de afastar nesta sexta13 líderes considerados "negativos".

Esse controlador afirma, por exemplo, que a Aeronáutica proibiu que eles saiam para jantar ou almoçar durante o turno de oito horas. Geralmente, um controlador deixava por alguns minutos seu "console"' para comer, e passava, neste período, os aviões para algum colega, o que atrasava os vôos. Essa prática, agora, está proibida, revela o controlador.

Um outro controlador afirma que não há, por enquanto, algum sinal de movimento de paralisação dos trabalhos, como ocorreu no dia 30. Mas não descarta que atitudes isoladas neste sentido possam ocorrer durante o fim de semana. "Alguns chegam para trabalhar, acham que não há segurança e podem parar", afirmou.

Segundo os controladores, a postura do comando Aeronáutica de afastar controladores foi encarada como uma reação para culpá-los pelos problemas enfrentados pelos passageiros nos últimos dias em todo o país.

Entre os afastados estaria o presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Wellington Rodrigues. Os controladores ouvidos pelo G1 mantêm o argumento de que o problema é sistêmico, e não localizado apenas no controle de vôo.

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