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Após o ato, o presidente do Clube Militar disse que eles não defendem a intervenção militar ou o impeachment da presidente | Divulgação/
Após o ato, o presidente do Clube Militar disse que eles não defendem a intervenção militar ou o impeachment da presidente| Foto: Divulgação/

Descontente com o governo da presidente Dilma Rousseff, o Clube Militar lançou nesta quinta-feira uma campanha pela moralidade pública e vai passar a divulgar semanalmente textos redigidos por colaboradores. Na abertura do evento, o presidente do Clube Militar, general Gilberto Rodrigo Pimentel, disse que os militares nunca se enganaram com relação aos petistas. “Nunca nos enganamos. Sabíamos que o petismo, ao ser instalado no país, causaria danos a ele”, afirmou, após ter chamado o golpe de 1964 de revolução democrática.

O Clube Militar chamou o empresário James Akel para ministrar uma palestra durante o evento e, em sua fala, ele disse que impeachment não é golpismo e que quando o então presidente Fernando Collor foi destituído, o PT apoiou. Akel também criticou programas sociais, como o “Mais Médicos”, ao qual chamou de fantasioso, e a iniciativa do governo de permitir a entrada de haitianos no país. O empresário disparou também contra o PSDB, ao qual se referiu como “o PT com gravata de seda”.

Após o ato, o presidente do Clube Militar disse que eles não defendem a intervenção militar ou o impeachment da presidente. “O Clube é absolutamente contra a intervenção, somos sempre a favor de soluções que estejam previstas na Constituição. Militar nunca foi intervencionista. As vezes em que o militar tomou conta do país, foi quando houve uma falência geral e a sociedade pediu”, disse. “Hoje, temos um governo eleito constitucionalmente, que não está agradando a nação, mas que foi eleito”.

Em seu texto de convocação para o evento, realizado no salão do clube, os militares informam que a motivação para a iniciativa surgiu com a constatação de que os valores da sociedade apresentam diversas distorções e listam, entre elas, que os direitos das minorias estão prevalecendo sobre os da maioria e que há uma imposição do politicamente correto em detrimento do livre pensar e falar.

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