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A Confederação Nacional de Transporte (CNT) instaurou comissão de sindicância nesta segunda-feira (22) para apurar o suposto esquema de desvio de ao menos R$ 20 milhões do Sest (Serviço Social do Transporte) e do Senat (Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), revelado pela Operação São Cristóvão, da Polícia Civil do Distrito Federal. O trabalho da comissão terá duração de 90 dias e investigará possíveis irregularidades entre os anos de 2011 e 2013.

Segundo nota da CNT, foi determinado o afastamento de 20 pessoas, entre diretores e outros funcionários, até que a sindicância conclua os seus trabalhos.A nota afirma que a abertura da investigação foi determinada pelo ex-senador Clésio Andrade (PMDB-MG), que reassumiu o cargo de presidente da CNT, após a operação ser deflagrada pela Polícia na última sexta-feira (19). Clésio estava licenciado desde abril.

Suspeito de envolvimento no esquema, Clésio prestou depoimento para promotores e delegados na sede do Ministério Público do Estado de Minas Gerais também na sexta.Segundo a Polícia, os envolvidos são acusados de peculato, lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Os desvios milionários aconteciam, de acordo com as investigações, após a contratação de prestadores de "serviço de fachada", ligados a parentes dos investigados.

Nas buscas e apreensões realizadas nesta sexta, a polícia apreendeu 1,5 milhão em joias, R$ 1,4 milhão em espécie, R$ 500 mil em moeda estrangeira, além de 18 carros, entre eles um Porshe Cayenne. Quatro pessoas foram presas.

A CNT começou a administrar o Sest/Senat em 1993, quando o sistema foi criado. A presidente da Comissão de Sindicância será Lucimar Silva Lopes Coutinho, nova diretora geral do Sest/Senat.

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