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O presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Antonio Gustavo Rodrigues, afirmou em depoimento à CPI dos Correios, nesta terça-feira, que tomou conhecimento dos saques em espécie feitos pela SMP&B do empresário Marcos Valério entre junho e outubro de 2003. Segundo Rodrigues, a informação foi repassada ao Ministério Público.

O sub-relator de Normas de Combate à Corrupção da CPI, deputado Onyx Lorenzoni (PFL-RS), questionou por que não foram encontradas irregularidades àquela época.

- Essas informações sobre saques soltas num universo tão grande de movimentações podem não produzir nada - respondeu Rodrigues.

Durante o depoimento, que começou por volta das 10h30m desta terça-feira, Rodrigues afirmou também que tomou conhecimento da existência de uma nova conta do publicitário Duda Mendonça na última sexta-feira, depois de receber um pedido de ajuda do Ministério da Justiça sobre o assunto.

Ele informou aos parlamentares que, na segunda-feira, ao receber o pedido por escrito, encaminhou um pedido de informações à autoridade americana de combate à lavagem de dinheiro - o Fincen (The Financial Crimes Enforcement Network - EUA).

Durante o depoimento, a senadora Ideli Salvatti (PT-SC) pediu que a CPI solicite informações à Polícia Federal sobre as investigações referentes à existência de um suposto esquema de arrecadação de recursos para campanhas eleitorais organizado pelo ex-diretor de Furnas Centrais Elétricas, Dimas Toledo.

A senadora também pediu informações da PF sobre as investigações relativas a nova conta de Duda Mendonça na Flórida.

Os deputados Eduardo Paes (PSDB-RJ) e Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) criticaram o Ministério da Justiça pelo vazamento de informações referentes à conta do publicitário Duda Mendonça. Eles reclamaram do fato de que a CPI dos Correios não teve acesso aos dados exatamente para que fossem evitados os vazamentos.

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