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O senador eleito Fernando Collor de Mello (PRTB-AL) quer usar a prerrogativa de ex-presidente da República para conquistar maior espaço no Senado. Collor quer um gabinete amplo, bem localizado e que acomode com folga sua equipe. O ex-presidente não quer ficar confinado no gabinete destinado a ele, localizado na ala Filinto Müller, próxima à biblioteca e a mais distante do plenário.

Collor pediu ao diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, que tenha direito de ocupar o gabinete do senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB-TO), que não se reelegeu. O gabinete é o número 3 da ala Teotônio Vilela, perto das principais comissões da Casa e mais próximo do plenário.

Collor sugeriu outra opção: um andar inteiro de um dos anexos do Congresso Nacional, onde funciona a Diretoria de Expediente. Collor quer o mesmo tratamento dado ao ex-presidente e hoje senador José Sarney (PMDB-AP), que, desde 1995, transferiu seu gabinete para esse prédio. Deveria ser temporário, mas Sarney gostou e não saiu mais.

Ele alegou precisar do espaço porque acomodará os ajudantes que trabalham com ele, e que são da cota de ex-presidente da República, e os novos que o regimento do Senado assegura. Marco Maciel (PFL-PE), Roseana Sarney (PMDB-MA), Paulo Paim (PT-RS) e Gerson Camata (PMDB-ES) também têm gabinete no prédio.

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