A Constituição Federal determina a impessoalidade na gestão pública. Logo, um político não pode, de forma personalista, dizer que deu algo adquirido com dinheiro público para o povo. Isso é lei. Mas muitos eleitores votam como se estivessem retribuindo um favor. No programa eleitoral em Ponta Grossa, dois atores dizem que reeleger o prefeito é bom porque ele deu material escolar e uniforme para as crianças.
Tempo para resposta
A disputa está quente no horário eleitoral de Guarapuava. O prefeito Fernando Ribas Carli (PP), que concorre à reeleição, já conseguiu, em primeira instância judicial, 8 minutos e 35 segundos de direito de resposta. É mais tempo do que ele dispõe diariamente em seu próprio programa (8 minutos e 21 segundos). As respostas ainda não foram exibidas porque recursos, com efeitos suspensivos, estão sendo analisados no TRE.
Boataria solta
O mercado de boatos andou animado em Londrina. O mais inusitado era o de que os deputados Alex Canziani (PTB), Barbosa Neto (PDT) e Luiz Carlos Hauly (PSDB) estavam juntos na sede do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Barbosa e Hauly estavam no debate do sindicato dos servidores, enquanto Canziani cumpria agenda na região. Os "plantadores de informação" também indicavam um suposto desembarque de aliados da campanha de Barbosa Neto, com a retirada do grupo de Canziani e do vereador Tercílio Turini (PPS). Todos desmentiram a informação veementemente.
Família unida
A candidata à prefeitura de Moreira Sales, Francisca Anália de Oliveira Santos (PTB), não é a única da família a participar das próximas eleições. Junto com ela estão o marido Manoel Olímpio Maria dos Santos (PTB) e o filho Helton John de Oliveira Maria Santos (PP), candidatos a vereador. Os três fazem parte da mesma coligação, a "União e Trabalho". Não dá pra chamar de simples nepotismo porque os eleitores é que vão decidir se aceitam entregar parte da gestão municipal para a família Santos.
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