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O PFL nativo está em festa. Ao menos aquele PFL que temia a obrigação de aliar-se ao PMDB de Requião por conta de decisão da direção nacional.

O kaiser Jorge Bornhausen veio, viu e liberou a rapaziada nativa para conduzir a política de alianças do jeito que quiser. Contanto, é óbvio, que se ajuste às necessidades da grande aliança nacional para eleger Geraldo Alckmin.

Imaginem a alegria de Eduardo Sciarra, Abelardo Lupion, Cassio Taniguchi e de Élio Rusch, que diz que a posição de Bornhausen "rasgou a fantasia de quem alimentava falsas esperanças".

Oficialmente, o PFL aguarda a decisão do senador Osmar Dias, do PDT, que depende da cúpula de seu partido desistir de ter candidato à Presidência da República. Situação difícil. O presidente nacional Carlos Lupi insiste em lançar alguém, mesmo que as possibilidades de êxito sejam mínimas.

Mas se Osmar Dias sair do páreo, o PFL já tem o plano B. Este também depende de outra liberação das exigências da verticalização. Trata-se do PPS, que pode arquivar a candidatura do deputado Roberto Freire e também ficar solto para uma aliança na província. Mais. Tudo indica que os velhos marinheiros de Jorge Amado poderão apoiar o tucano Alckmin.

Assim sendo, aqui na terrinha o PFL poderia se juntar ao PPS de Rubens Bueno. As conversas estão adiantadas. Bueno teria o residual de três eleições e o PFL entraria com a estrutura para consolidar uma frente estranha mas com chances de chegar lá.

Nos arraiais do PPS também há alegria. Pela primeira vez o time de Rubens Bueno entabula uma conversa que pode acabar em aliança para as próximas eleições.

Era tudo o que Bueno mais queria. Assumir o papel de desafiante de Requião em nome do PFL e de quem mais queira apear o governador nas urnas de outubro.

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Queda-de-braço – O dia promete na Assembléia. Os deputados votam hoje, em segunda discussão, a proposta de emenda constitucional do deputado Tadeu Veneri, do PT, que proíbe o nepotismo no Paraná. Reação do PMDB – O deputado Nereu Moura adianta a que o PMDB votará contra a emenda antinepotismo do PT. "Lei capenga e meia-boca não votamos", afirma.

Primeiro a obrigação – O deputado Valdir Rossoni transferiu o vôo de hoje para Brasília. Só embarca depois de votar a favor da emenda que proíbe o nepotismo no Paraná. Vai a Brasília com Beto Richa para conversar com o presidente Tasso Jereissati e o presidenciável Geraldo Alckmin.

Em maio – O presidente da Assembléia, Hermas Brandão, colocará em votação na primeira semana de maio o mínimo regional de R$ 437. Ontem o presidente da Fiep, Rodrigo da Rocha Loures, voltou a dizer que o mínimo regional pode elevar o desemprego e a informalidade.

Contra o mínimo – Hoje é a vez de a Força Sindical protestar contra o mínimo regional. Amanhã quem fala é o representante da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná.

PTB indefinido – O presidente estadual do PTB, deputado federal Alex Canziani, diz que o partido ainda não fechou sua coligação para as eleições de outubro. Canziani anda namorando com o PPS de Rubens Bueno. Discurso – Circulou ontem na Assembléia cópia de discurso que Requião fez quando deputado estadual, em 1983, na tribuna da Assembléia, pregando o fim do nepotismo no Paraná.

Guardanapo – Na época, Requião fez críticas a Erwin Bonkoski que tentava nomear parentes no Legislativo. Requião classificou o nepotismo de Bonkoski "de clube da mumunha, do compadrio, da nomeação em guardanapo".

Gestão pública – O Sebrae no Paraná e a prefeitura de Cascavel fecharam uma parceria inédita no município, para a elaboração de planos estratégicos nas 21 secretarias municipais. A idéia é identificar ações e projetos relevantes para o desenvolvimento da cidade.

Farpa – "O PFL não pode estabelecer uma aliança que não possa explicar à população", do senador Jorge Bornhausen sobre a sugestão de aliança com o PMDB de Requião.

Não ofende – Quem aposta na aprovação da emenda de Tadeu Veneri?

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As boas – O governo autorizou a contratação de mais 400 policiais militares para reforçar o policiamento no estado, além dos mil soldados convocados na semana passada.

As más – O mês de março foi marcado pela alta do índice de cheques sem fundos. As devoluções de cheques atingiram 3,73%. Na comparação com fevereiro (2,37%), a alta foi ainda maior: 57,38%.

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