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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

Nessa semana o Temer conseguiu [adiar a votação], mas na semana que vem será votado o projeto de Eduardo Cunha para limitar o número de ministérios.

Osmar Serraglio (PMDB), deputado federal, afirmando que a proposta entra na pauta da CCJ “de qualquer jeito” e deixando claro que mesmo com o vice-presidente da República e ex-presidente do PMDB, Michel Temer, escalado para fazer a articulação política, a relação PT e PMDB não anda assim tão tranquila.

As coisas parecem começar a melhorar no caixa do governo Beto Richa (PSDB). Até fevereiro, o governo não sabia nem como pagar o salário do funcionalismo. Agora, começa a aparecer a proverbial luz no fim do túnel. Mas não é só pela entrada do IPVA e do novo ICMS que as coisas começam a funcionar. Se o governo deixa de “contar centavos” para pagar as contas mais básicas, em grande medida é porque o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, fez o que se chama de “sentar no caixa”. Basicamente, se alguém pede dinheiro, para qualquer coisa que não seja o básico, o necessário, ouve um “não”.

Portas fechadas

Na verdade, pelo sistema de Mauro Ricardo, o sujeito normalmente nem chega a ouvir o “não”. Porque não é recebido. “Ele não recebe ninguém. Nem secretários de outras áreas, nem prefeitos, nem deputados”, diz um deputado estadual que afirma nem ter procurado o secretário. “Para quê? Já sei que ele não vai me receber?” Pelo telefone, é a mesma coisa. Mauro Ricardo simplesmente não atende. E se, por acaso, alguém consegue chegar até ele, com toda a frieza, ele recusa o pedido que for feito. “Nunca vi um sujeito tão frio quanto ele”, diz o parlamentar.

Confiante

Apesar de ter ficado abatido com todos os problemas do início do segundo mandato, Beto Richa parece confiante, segundo aliados próximos, em uma recuperação nos próximos meses. Acredita que sua imagem continua positiva para a maior parte da população, e que os problemas são apenas temporários.

E dona Arlete?

Uma das grandes polêmicas criadas com o pagamento das aposentadorias para ex-governadores e de pensões para viúvas de ex-governadores no Paraná já está praticamente decidida: Arlete Richa, mãe do governador Beto Richa, aparentemente poderá continuar recebendo pensão do estado. Ela é viúva de José Richa, que governou o Paraná entre 1983 e 1987. Julgando aposentadorias do Pará, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a Constituição de 1967 permitia o benefício para governadores. Resta saber se isso se estende aos cônjuges após o falecimento do titular do benefício.

Economizando

Caso o Supremo Tribunal Federal estenda para o Paraná a decisão de cortar aposentadorias de ex-governadores, o governo Richa vai fazer uma pequena economia. Cada ex-governador ganha hoje cerca de R$ 400 mil ao ano do erário. São quatro beneficiários. Isso significa uma economia anual de R$ 1,6 milhão. É pouco, mas para quem andou dizendo que está “contando centavos”...

Encontro de extremos

A Rede Globo está planejando um programa em que Jean Wyllys (PSol-RJ) e o pastor Silas Malafaia vão conversar sobre temas relacionados à família. A informação é do blog Radar, de Lauro Jardim, na Veja. Será no programa “Na moral”, comandado por Pedro Bial, com gravação ainda neste mês.

Colaboraram: Amanda Audi, Carlos Eduardo Vicelli e Rogerio Waldrigues Galindo.

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