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Paranaense é secretário de Comunicação do partido. | Aliocha Mauricio/Tribuna do Paraná
Paranaense é secretário de Comunicação do partido.| Foto: Aliocha Mauricio/Tribuna do Paraná

O primeiro programa partidário que vai ao ar em fevereiro, mês de retorno do recesso legislativo, vai abordar com força total o impeachment da presidente Dilma Rousseff, seguindo justamente a estratégia da oposição de reforçar o tema no período.

Em seus 10 minutos de rádio e televisão, o Solidariedade, um dos partidos de maior apoio à causa, vai tratar das chamadas pedaladas fiscais e dos decretos orçamentários, que serviram de justificativa ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para deflagrar a abertura do processo em dezembro do ano passado.

A propaganda também vai abordar a compra da refinaria da Pasadena, no Texas (EUA), estopim da Operação Lava Jato. Os discursos serão reforçados pelos principais nomes do partido como os deputados Paulinho da Força (SP), o novo líder da bancada na Câmara, Genecias Noronha (CE) e o secretário de Comunicação, Fernando Francischini (PR).

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Três semanas após os ataques do SD, será a vez do PT, que terá seus 10 minutos de TV e rádio. Na semana seguinte, a vez é do PMDB, em 25 de fevereiro.

Congresso

Após o STF (Supremo Tribunal Federal) derrubar o rito do impeachment que havia sido imposto pelo presidente da Câmara, os defensores da saída da petista traçaram a seguinte estratégia: deixá-la sangrar ao longo do recesso e retornar em fevereiro, mês de maiores gastos para os brasileiros, com pagamento de IPVA, IPTU, compra de material escolar, com o assunto ainda em alta.

Embora os parlamentares retornem do recesso em 2 de fevereiro, os trabalhos no Congresso só devem ter início de fato na terceira semana de fevereiro, uma vez que o feriado de carnaval já é na segunda semana e é costume dos parlamentares emendar essa data.

Além disso, com a indefinição alegada por Cunha e aliados a partir da decisão do STF de que seria impossível eleger presidência das demais comissões com a proibição de fazer uma eleição para a comissão especial do impeachment, a oposição fez uma promessa de obstrução dos trabalhos. Isso deve atrasar ainda mais o início de fato do ano legislativo na Câmara dos Deputados em 2016.

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