• Carregando...

O comandante-geral da PM, Ubiratan Ângelo, foi recebido a tiros buscar quando chegou à Vila Cruzeiro, na Penha, subúrbio do Rio, para uma reunião, por volta das 8h da manhã desta segunda-feira (11).

O carro da polícia em que estavam o comandante e outros integrantes, além dos três veículos que faziam o reforço no policiamento foram alvo dos traficantes. Quando o comboio policial chegava ao local do encontro, foi recebido a tiros. A polícia reagiu.

O encontro do comandante da PM com o secretário municipal de Assistência Social, Marcelo Garcia, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras), foi para discutir a reabertura das escolas municipais da região. Desde o começo da ocupação da região, no dia 2 de maio, 17 pessoas morreram e 58 ficaram feridas nos confrontos entre policiais e traficantes.

Segundo a polícia, após o início da reunião, o tiroteio continuou e os policiais revidaram. Um policial militar foi baleado. Luis Claudio de Souza Corso, de 32 anos, foi atingido nas duas pernas e levado para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, no subúrbio, de acordo com a Secretaria estadual de Saúde. Ele está sendo operado. As ruas próximas ao hospital foram fechadas ao trânsito por causa do tiroteio.

O tiroteio assustou as pessoas que aguardavam o início do encontro entre a polícia militar e profissionais da educação no Centro de Referência de Assistência Social da Vila Cruzeiro. A reunião - que durou cerca de duas horas - foi para definir um plano que permita que as escolas e creches da região voltem a funcionar. Cerca de cinco mil alunos permanecem sem aula.

Segundo a Secretaria de Assistência Social, as aulas devem recomeçar na próxima segunda-feira (18) e ficarão centralizadas em uma única escola, o Ciep Gregório Bezerra no centro da Penha, subúrbio.

Também foi discutida a paralisação de programas sociais dentro das favelas por causa da violência. Segundo a prefeitura, comunidades do Alemão não tem recebido a visita de médicos do programa saúde da família.

Os programas Bolsa Família e de Erradicação do Trabalho Infantil também estariam prejudicados. Os serviços funcionam provisoriamente em um centro de assistência social, em Ramos. A violência na região também tem prejudicado serviços essenciais como iluminação pública e coleta de lixo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]