A repressão à pirataria chegará ao consumidor. Em batidas, policiais poderão apreender produtos ilegais de compradores. O secretário-executivo do Ministério da Justiça e presidente do Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP), Luiz Paulo Barreto, adiantou ao jornal "O Globo" que, a partir de agora, as campanhas contra esse tipo de crime vão alertar os consumidores para o fato de que eles podem perder os produtos piratas que comprarem.

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Num segundo momento, se esse trabalho não tiver efeito, o CNCP vai passar a orientar as polícias e autoridades que fazem batidas a levar os produtos de quem estiver comprando as mercadorias ilegais.

Atualmente, apenas os comerciantes ficam com o prejuízo nas operações de repressão feitas pela polícia.

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— Alguns consumidores podem não saber que correm o risco de perder o produto pirata que estão comprando. Por isso, a campanha, pela primeira vez, fará esse tipo de alerta — disse Barreto.

Barreto destacou que, além de serem ilegais, os produtos piratas podem causar sérios danos à vida de quem os consome, pois a atividade envolve não apenas produtos eletroeletrônicos, mas também medicamentos, cigarros e até autopeças.

— Se a sensibilização das campanhas não surtir o efeito esperado, vamos ter que tomar ações mais duras — afirmou Barreto.