O ex-superintendente de planejamento e gestão e ex-diretor comercial da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), Fernando Brendaglia disse, em depoimento à CPI do Apagão Aéreo do Senado, nesta terça-feira (4), que pretende prestar todos os esclarecimentos aos senadores em seu depoimento, mesmo beneficiado com um habeas corpus concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

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"Independentemente do habeas corpus quero trazer toda a colaboração possível para que fatos sejam esclarecidos", declarou, no início da sessão.

Com o habeas corpus, Brendaglia poderá se recusar a responder perguntas. Brendaglia recorreu ao STF na segunda-feira. O habeas corpus foi concedido nesta terça pelo ministro Eros Grau.

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Antes das perguntas, Brendaglia faz uma breve exposição aos senadores. Além dele, devem ser ouvidas Márcia Gonçalves Chaves e Mariângela Russo, também servidoras afastadas da Infraero. A CPI apura se houve irregularidades no contrato fechado entre a empresa FS3 Comunicação e Sistemas e a estatal.

A empresa foi contratada em 2003 por R$ 26 milhões para fornecer um software de gerenciamento de publicidade a 65 aeroportos administrados pela Infraero. O contrato foi suspenso em dezembro de 2005.