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A reorganização da malha aérea do país para desafogar Congonhas começa nesta segunda-feira. As duas maiores empresas aéreas do país - TAM e Gol - transferem definitivamente para o aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, 54 vôos. A Gol anunciou a transferência de 24 freqüências e o cancelamento de 12 vôos que saíam de Congonhas. A TAM informou que vai transferir 30 vôos e suspender 10 linhas que operadas do aeroporto da zona sul ligando São Paulo a Brasília, Minas Gerais e cidades do interior paulista, como Ribeirão Preto.

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A TAM também anunciou a suspensão de 39 vôos em Congonhas apenas nesta segunda-feira

As empresas Ocean Air e BRA que transferiram suas operações para Cumbica dois dias depois do acidente com o avião da TAM informam que a partir desta segunda voltam a operar em Congonhas. A Ocean Air, entretanto, informa que vai manter as seguintes freqüências saindo de Cumbica: 6392/6393, 6182/6183 e 6190/6191. A BRA pede aos passageiros que entrem em contato com a empresa para confirmar o local de partida dos vôos.

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A empresa Pantanal foi a única que manteve as operações em Congonhas e não deverá tirar nenhum vôo de Congonhas, já que opera com aviões menores e seus destinos estão a duas horas da capital. Esta é outra determinação da Anac: nenhum vôos partindo de Congonhas poderá ter destino final a mais de duas horas de São Paulo, como a região norte ou nordeste.

Determinação da Anac

A mudança na malha aérea foi uma determinação na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Dentro de 60 dias, o número de vôos em Congonhas terá de ser reduzido de 44 para 33 por hora. Alguns irão para Cumbica e outros deverão ser transferidos para Viracopos, em Campinas, e São José dos Campos, no Vale do Paraíba. A Infraero informou que Guarulhos pode absorver 30 vôos a mais por hora fora do horário de pico; Viracopos, seis por hora; e São José dos Campos, um por hora

O governador José Serra ofereceu ainda ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, os aeroportos de Sorocaba, Guarujá e Jundiaí para aliviar o tráfego em Congonhas. O plano final de redistribuição de vôos está sendo preparado pela Infraero e será entregue para aprovação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A Infraero e as empresas já fizeram reuniões na semana passada para encontrar alternativas. Enquanto essa redistribuição estiver sendo feita, a Infraero já adiantou que os atrasos deverão continuar.