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O ex-deputado federal Pedro Henry (PP/MT), condenado a sete anos de dois meses em regime semiaberto pelo envolvimento no mensalão, começou a trabalhar na manhã desta quinta-feira em um hospital privado de Cuiabá (MT).

Na tarde da quarta-feira, o juiz Geraldo Fidelis, da Vara de Execuções Penais, aceitou o pedido da defesa para que o ex-parlamentar, que é médico, trabalhasse durante o dia na unidade de saúde. Henry chegou ao hospital Santa Rosa, um dos mais caros de Cuiabá, por volta das 7h. Sozinho, ele não falou com jornalistas.

Pedro Henry cumpre pena no anexo 1 da Penitenciária Central do Estado desde o dia 27 de dezembro. Antes ele estava recolhido na Papuda, em Brasília. Conforme decisão de Fidelis, nos dias da semana o ex-parlamentar poderá deixar diariamente o presídio às 6h, retornando às 19h. Aos sábados, ele deve retornar à cadeia às 14h.

A decisão da Justiça tem como base uma oferta de trabalho do Hospital, que se ofereceu a pagar um salário mensal de R$ 7,5 mil. O Ministério Público foi favorável ao benefício.

Henry renunciou ao mandato de deputado federal logo depois de ser preso, em dezembro. Ele foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão pelos crimes lavagem de dinheiro e corrupção passiva porque, na avaliação da maioria dos ministros do Superior Tribunal Federal (STF), recebeu dinheiro em troca de apoio político no Congresso ao governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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