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Rio de Janeiro (Folhapress) – O superintendente da Vigilância Sanitária municipal do Rio, Fernando Villas Boas, morreu na semana passada de febre maculosa. A confirmação da doença foi divulgada ontem pela Fiocruz.

A Fiocruz informou ainda que uma mulher da Bahia também foi infectada pela doença há cerca de um mês e meio, depois de temporada na pousada Capim Limão. Ela foi tratada e passa bem.

O resultado dos testes de outras duas suspeitas poderá ser divulgado hoje.

Mais um caso suspeito foi notificado à Secretaria Municipal de Saúde, ontem pela manhã. Uma mulher está internada desde o dia 30 no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) da Clínica São Vicente, na Gávea (zona sul). Ela também esteve na pousada Capim Limão, em Itaipava (distrito de Petrópolis), onde supostamente outras três pessoas contraíram a doença. Amostra do sangue dela já foi coletada.

Até agora, apenas o exame sorológico de Villas Boas confirmou a infecção pela bactéria Rickettisia rickettsii, transmitida pelo carrapato estrela ou carrapato de cavalo.

O exame que poderá confirmar a febre maculosa no jornalista Roberto Moura, morto na semana passada, e no professor aposentado de 62 anos que está internado no CTI do Hospital São Lucas desde o dia 25, poderá ser divulgado amanhã pela Fiocruz.

O estado de saúde do professor aposentado é grave, mas estável. Ele respira com auxílio de aparelhos.

O exame da quarta suspeita só deverá sair na semana que vem.

O teste preliminar em Moura, no professor e Villas Boas havia sido negativo para a doença. Segundo a pesquisadora do Laboratório de Hantaviroses e Rickettsioses do Instituto Oswaldo Cruz, Elba Sampaio de Lemos, é normal que o primeiro exame seja negativo, porque os anticorpos demoram, em média, cerca de dez dias para aparecerem.

Além do carrapato que provoca febre aftosa, Itaipava também está sendo alvo de escorpiões.

Há três semanas a atriz Ângela Vieira foi picada por um escorpião no distrito. Hoje, o Instituto Vital Brasil, da Secretaria Estadual de Saúde, enviou equipe para procurar e capturar escorpiões. Também foram enviados medicamentos e vacinas.

Os escorpiões estão na época de reprodução de novembro a abril, o que aumenta os riscos de acidentes. Nos dias frios, este animal tende a se esconder nos cantos das casas e dentro de sapatos, casacos e roupas de cama pouco usadas. A recomendação é verificar estes objetos antes de usá-los e, em caso de acidentes, sempre procurar atendimento médico.

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