O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, abriu para pousos às 7h10 desta quarta-feira (25), com 1h10 de atraso, segundo a Infraero. A abertura para decolagens ocorreu no horário normal, às 6h. Mas as aterrissagens foram impedidas por causa da chuva.

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Metade das partidas previstas para decolar do Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul da Capital, entre as 6h e as 7h foram canceladas.

Das 13 partidas previstas para o horário, sete sofreram cancelamento. Nenhuma partiu com atraso.

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A pista auxiliar é a única em funcionamento. A principal está fechada desde o acidente com o vôo 3054 da TAM, na semana passada.

A chuva também atrapalha esta manhã as operações do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, zona metropolitana de São Paulo. Desde as 6h09, pousos e decolagens são feitos por instrumentos. Dois dos 22 vôos previstos para partir entre meia-noite e 7h foram cancelados. Seis registram atraso superior a uma hora.

Tumulto

Na terça-feira (24), Congonhas viveu um dia de operações tumultuadas, atos para marcar uma semana do acidente com o vôo 3054 da TAM e muita dor de cabeça para os passageiros.

Os problemas começaram logo cedo, com o atraso de 2h50 na liberação da pista auxiliar para pousos. A situação piorou com outros dois fechamentos ocorridos ao longo do dia. O aeroporto chegou a ficar sem aeronaves para decolar. Às 22h, a Infraero divulgou o último balanço dos vôos programados: 81,25% tinham sido cancelados.

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Na noite de terça, a TAM antecipou o cancelamento de 36 vôos que seriam operados a partir do aeroporto da Capital.

Além dos atrasos e cancelamentos, também tiveram problemas os passageiros de outros 86 vôos que estavam previstos para pousar em Congonhas e foram deslocados para outros terminais: 81 foram alternados para Cumbica, em Guarulhos, e cinco para Viracopos, em Campinas.

Em Cumbica, o maior problema foram os atrasos que afetaram 21% dos vôos programados.

Vendas e operações suspensas

No fim da tarde, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou a proibição da venda de passagens aéreas de vôos que partam do Aeroporto de Congonhas. Não há prazo formal para revogação da decisão. A expectativa do presidente da Anac, Milton Zuanazzi, é de a situação no tráfego aéreo no aeroporto retorne à normalidade de 24 horas a 48 horas.

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Horas antes do anúncio, TAM e Gol divulgaram orientações que mostravam as dificuldades enfrentadas pelos passageiros de Congonhas. A Gol pediu para que eles mudem a programação de viagem para a próxima segunda-feira (30). Em nota, a empresa afirmou que manterá seus serviços para atender os clientes que necessitem viajar imediatamente e para levar a seus destinos aqueles que ficaram retidos nos últimos dias.

A TAM, por volta das 14h30, anunciou a suspensão de todas as operações da empresa no aeroporto até as 18h. Mais tarde, também confirmou a suspensão das vendas para vôos com saída ou chegada nos Aeroportos de Congonhas e Cumbica, em São Paulo. Segundo a empresa, a medida foi uma forma de dar prioridade para os passageiros que tiveram vôos cancelados.

Terminais vazios

No fim da noite, por volta das 21h, a fila em frente ao guichê da companhia aérea Gol no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, era pequena. Os últimos passageiros no local tentavam remarcar passagens para o próxima semana ou receber o reembolso do cancelamento do vôo.

Ao longo da tarde, quando o aeroporto chegou a ficar tumultuado, a fila atingiu a área de desembarque do aeroporto. Nos check ins das outras empresas, quase não havia filas no final da noite.

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