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O Congresso ingressou ontem com duas ações no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar derrubar decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que determina nova divisão dos tamanhos das bancadas dos deputados federais, estaduais e distritais. As ações pedem que o Supremo conceda liminar para sustar os efeitos da resolução do tribunal, mantendo a atual divisão das bancadas nas eleições de outubro. Pelo modelo aprovado pelo TSE, oito estados (AL, ES, PE, PR, RJ, RS, PB e PI) perdem representatividade na Câmara dos Deputados, enquanto cinco (AM, CE, MG, SC e PA) ganham. A medida tem impacto na divisão das cadeiras das Assembleias Legislativas. Presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) classificou de "bullying institucional" a resolução do TSE e acusou o tribunal de "usurpação" de seus poderes. Renan também disse que a mudança traz "instabilidade" às eleições deste ano, uma vez que as convenções partidárias começam em junho e têm de definir os candidatos com base nos tamanhos de cada bancada.

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