O Conselho de Ética aprovou na manhã desta quinta-feira parecer do deputado Sandes Júnior (PP-GO) que recomenda o arquivamento de representação do PSOL contra o deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP). O partido queria reabrir o processo de cassação contra Costa Neto por suposto envolvimento no caso do mensalão. Costa Neto renunciou na legislatura passada e escapou de abertura do processo na ocasição.

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Sandes Júnior se baseou em decisão do Conselho de que não se poderia abrir processo de cassação baseado em fatos anteriores ao exercício do atual mandato. Sandes Júnior acredita que o melhor é esperar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o caso.

Em abril, o relator no Conselho de Ética da consulta que pedia anistia nesses casos, deputado Dagoberto Nogueira (PDT-MS), já havia se manifestado contrário a reabertura dos processos. Segundo Nogueira, devia prevalecer a vontade popular, que deu novo mandato aos deputados.

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"Não é cabível submeter um parlamentar que exerce novo mandato, consecutivo ou não, a processo disciplinar por suposta conduta indecorosa que, tendo surgido em momento anterior ao pleito, ou mesmo durante este, venha a ser suscitada somente na legislatura subseqüente, no momento em que o parlamentar já se encontra absolvido pela vontade popular que manifestou nas urnas", dizia um trecho do relatório.