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No projeto que o Conselho de Ética apresentará defendendo o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do cargo até o julgamento do seu caso, o comando do colegiado acusa o peemedebista de “impor manobras regimentais procrastinatórias” no processo que corre contra ele naquele órgão. A proposta, de quatro páginas, deve ser apresentado na reunião ainda da manhã desta quinta (10), quando está marcada reunião para tratar do caso Cunha.

O projeto cita os fatos de ontem, quando o relator Fausto Pinato foi afastado após manobra de Cunha com o vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA). Foi o vice quem determinou a troca do relator.

“Diante dos gravíssimos fatos ocorridos na reunião de ontem [quarta, 9], cumpre determinar desde logo o afastamento cautelar do parlamentar até a conclusão do processo, a fim de que se possa retomar o regular processamento da votação da matéria neste colegiado”. O comando do Conselho de Ética diz ainda que, após a decisão do órgão ontem, que, por 11 a 10, rejeitou o adiamento do julgamento de Cunha, “uma série de intercorrências passaram a macular todo o processo”. No final, o texto acusa Cunha de “impor manobras regimentais procrastiniatórias” e defende seu afastamento.

Integrante do conselho, a deputada Eliziane Gama (Rede-MA) defende a saída de Cunha até o final do processo. “O ideal é que ele se afaste mesmo. Já ultrapassou todos os limites. O presidente Eduardo Cunha instrumentalizou o conselho, que, com sua tropa de choque, faz todas ingerências para o processo não andar. Basta disso”, disse Eliziane.

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