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Brasília - O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados arquivou ontem o processo do deputado Edmar Moreira (sem partido-MG), conhecido por ser dono de um castelo em Minas Gerais. Questionado, Edmar desconversou e disse que preferia falar de futebol.

A decisão foi comemorada pelo deputado Sérgio Moraes (PTB-RS), o primeiro relator do caso, que foi afastado após defender Edmar e atacar os meios de comunicação: "Estou me lixando para a opinião pública. Até porque parte dela não acredita no que vocês (jornalistas) escrevem. Vocês batem, mas a gente se reelege".

Ontem, Moraes disse que lucrou com as críticas da mídia às suas declarações: "Essa polêmica me deu muitos pontos. Nunca recebi tantos convites na vida, ganhei espaço".

O arquivamento do processo foi proposto pelo quarto relator do caso, deputado Sérgio Brito (PDT-BA), que entendeu não haver justa causa para instaurar processo de perda de mandato. Ele recebeu o apoio de nove deputados; três votaram contra e dois se abstiveram. Agora o caso só será enviado ao plenário se houver recurso de 51 deputados, o que é improvável.

Edmar Moreira era investigado por mau uso da verba indenizatória. Ele exibiu notas de suas próprias empresas de segurança para justificar gastos de R$ 230,6 mil com o benefício. A suspeita era a de que os serviços não foram prestados.

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