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O Conselho de Ética da Câ­ma­ra dos Deputados instaurou ontem um processo disciplinar contra a deputada Ja­­­queline Roriz (PMN-DF), que pode levar à cassação da parlamentar. Jaqueline foi flagrada em gravação de 2006 recebendo um pacote de dinheiro, cerca de R$ 50 mil, do delator do mensalão do DEM, Durval Barbosa.

O relator do caso será o deputado Carlos Sampaio (PSDB-SP). Promotor de justiça de carreira, o tucano tem um histórico de rigor em casos semelhantes. Ele já participou de dois processos contra parlamentares que tinham cometido crimes anteriores ao mandato: Hanna Garib e Pinheiro Landim. Em ambos os casos houve investigação. Garib foi cassado e Landim renunciou.

Em 2006, Sampaio foi o responsável pelo relatório que levou à cassação de Pedro Corrêa dentro do escândalo do mensalão do PT. Na ocasião, ele recomendou a cassação do colega por ter encontrado prática de caixa 2. Jaqueline Roriz, em sua única manifestação sobre as imagens até agora, alegou justamente que o dinheiro recebido de Durval era para caixa 2 de campanha.

Com a instauração do processo, o Conselho tentará agora notificar a deputada. Serão feitas três tentativas em seus endereços. Se ela não for encontrada, haverá a tentativa de marcar uma hora para a notificação. Caso também isso não seja possível, a notificação será por edital. Após a notificação, Jaqueline Roriz terá um prazo de cinco sessões ordinárias para apresentar sua defesa.

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