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Decepcionados com as duas novas absolvições no plenário, alguns membros do Conselho de Ética partiram para a gozação. O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) disse que no dia 1º de abril, dia da mentira, apresentará um projeto pedindo a extinção do órgão e a criação do "Conselho de estética e falta de coragem parlamentar". Esse novo órgão cuidaria de zelar pela imagem dos parlamentares, assiduidade, transparência e senso de justiça contra o "monstro da opinião pública".

- Só nos resta partir para a chacota. Esse novo órgão também, nessas mudanças, ampliariamos o voto secreto para matérias com gastos de campanha, remuneração parlamentar e emendas individuais - ironizou Chico Alencar.

O presidente Ricardo Izar (PTB-SP) afirmou que os parlamentares que votaram não conheciam o processo e o trabalho do Conselho.

- Deixo aqui a minha repulsa. Apesar disso, vamos continuar fazendo nosso trabalho e a justiça - disse.

Izar espera que o plenário demarque um novo rumo na votação do pedido de cassação do deputado João Paulo Cunha (PT-SP).

Questionado por que o plenário cassa os poderosos e absolve os mais inexpressivos, ele respondeu:

- Acho que a percepção é que o baixo clero só recebia e repassava os recursos do valerioduto para o partido. Mas o João Paulo Cunha é muito importante, é ex-presidente da Casa. Vamos ver o comportamento real do plenário a partir de agora.

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