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O Conselho de Ética da Câmara de Curitiba marcou o dia para o depoimento da jornalista Cláudia Queiroz Guedes: dia 30 de agosto. Cláudia é mulher do presidente da Câmara, João Cláudio Derosso (PSDB), e sua empresa, Oficina de Notícias, prestou serviços de publicidade para a Câmara entre 2006 e 2011. A jornalista era funcionária comissionada da Casa quando a licitação foi realizada.

Como Cláudia não é mais servidora da Câmara, o conselho não tem o poder de convocá-la, apenas de convidá-la. Até o fechamento desta edição, a jornalista ainda não tinha respondido ao convite. A comissão de licitação, composta de quatro funcionários da Casa, e os diretores do setor de administração e finanças no período entre 2006 e 2011, Relindo Schlegel e João Carlos Milani dos Santos, foram convocados para depor na segunda-feira.

Denúncias

O presidente do Conselho de Ética, Francisco Garcez (PSDB), recebeu ontem as denúncias contra as vereadoras Professora Josete (PT) e Renata Bueno (PPS). Como elas foram encaminhadas pelo corregedor da Câmara, Roberto Hinça (PDT), os processos serão relatados por duas comissões de inquérito, formadas por três conselheiros. A primeira denúncia será avaliada por Jorge Yamawaki (PSDB), Noêmia Rocha (PMDB) e Pastor Valdemir Soares (PRB), enquanto a segunda será analisada por Noêmia, Valdemir e Zezinho do Sabará (PSB).

Josete é acusada de imprimir de forma irregular um panfleto que, supostamente, ataca o presidente da Câmara. "Existe uma cota de fotocópias para parlamentares, que é de 4 mil exemplares, e não existe nenhum documento escrito que diga o que pode e o que não pode ser reproduzido", afirmou a vereadora.

Renata está sendo denunciada por nepotismo cruzado. Leonesto Emílio Eitelwein, seu tio, exerce cargo comissionado no gabinete do vereador Zé Maria (PPS). A vereadora classificou as denúncias como "golpe baixo". "Continuam me cutucando com uma coisa sem razão. Estão desgastando minha família para tentar me intimidar."

Leonesto foi contratado em janeiro de 2005, e Renata só foi eleita em 2008. Mesmo assim, para Hinça, a vereadora deveria ter comunicado esta situação à Mesa Executiva, ao Ministério Público e ao Tribunal Regional Eleitoral.

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