Poste de energia da Copel em Curitiba| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

• 32,4% foi o reajuste solicitado pela Copel à Agência Nacional de Energia Elétrica. A Aneel autorizou aumento médio de 35%.

• 24,86% foi o novo pedido de reajuste feito pela estatal paranaense depois da reação ao valor anunciado pela agência no mês passado.

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Dois diretores da Copel vão participar da sessão plenária de hoje na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). O diretor de Desenvolvimento de Negócios, Jonel Nazareno Iurk, e o diretor-presidente da Copel Distribuição, Vlademir Daleffe, vão responder perguntas dos deputados sobre o reajuste de 24,86% na tarifa de luz.

"Eles vêm para dar as explicações sobre como é feito o procedimento para essa reposição. A oposição vem dizendo que a Copel impôs essa reposição. Essa informação não procede e eles tecnicamente vão mostrar o que realmente está acontecendo", diz o líder do governo na Casa, deputado Ademar Traiano (PSDB).

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"A Copel precisa explicar várias coisas e vamos fazer esse embate aqui. A Copel diz que compra energia por um valor, mas na verdade paga outro. A empresa solicita um valor de reajuste e o governador, na sequência, diz estar surpreso com esse valor", questiona o líder da oposição, deputado Tadeu Veneri (PT).

O reajuste da estatal tornou-se uma batalha política entre petistas e tucanos.

No final de maio, a Copel encaminhou à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) um pedido de reajuste médio de 32,4%, mas a agência autorizou 35% – 33,4% para o segmento de baixa tensão, que inclui consumidores residenciais, e 37,3% para as ligações de alta tensão, que abrangem parte importante da indústria.

Diante da reação negativa do aumento, o governo do estado pediu o cancelamento do índice à Aneel solicitando um novo porcentual para o reajuste, 24,86%. A Aneel ainda não se pronunciou sobre o valor.