Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, o coronel reformado Paulo Malhães, de 76 anos, admitiu ontem que torturou, matou e ocultou cadáveres de presos políticos na ditadura militar. Ele assumiu ter atuado na Casa da Morte, centro clandestino mantido pelo Exército em Petrópolis, no Rio. Malhães defendeu a tortura como método de interrogatório e descreveu a mutilação de corpos para evitar que fossem identificados. "A tortura é um meio. Se o senhor quer saber a verdade, o senhor tem que me apertar", disse. Malhães disse não ter se arrependido das mortes.
-
Caminho do impeachment? Semelhanças e diferenças entre as brigas de Lula x Lira e Dilma x Cunha
-
Censura é causa para o impeachment de Alexandre de Moraes?
-
Musk diz que “ficaria feliz” em depor na Câmara dos Deputados sobre denúncias de censura
-
Direita é maior que esquerda no Brasil, mas precisa se livrar do clientelismo
Deixe sua opinião