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Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, o coronel reformado Paulo Malhães, de 76 anos, admitiu ontem que torturou, matou e ocultou cadáveres de presos políticos na ditadura militar. Ele assumiu ter atuado na Casa da Morte, centro clandestino mantido pelo Exército em Petrópolis, no Rio. Malhães defendeu a tortura como método de interrogatório e descreveu a mutilação de corpos para evitar que fossem identificados. "A tortura é um meio. Se o senhor quer saber a verdade, o se­­nhor tem que me apertar", disse. Malhães disse não ter se arrependido das mortes.

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