Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade, o coronel reformado Paulo Malhães, de 76 anos, admitiu ontem que torturou, matou e ocultou cadáveres de presos políticos na ditadura militar. Ele assumiu ter atuado na Casa da Morte, centro clandestino mantido pelo Exército em Petrópolis, no Rio. Malhães defendeu a tortura como método de interrogatório e descreveu a mutilação de corpos para evitar que fossem identificados. "A tortura é um meio. Se o senhor quer saber a verdade, o senhor tem que me apertar", disse. Malhães disse não ter se arrependido das mortes.
-
Bancada do agro na Câmara impõe ao MST derrota que pode esvaziar o movimento
-
O que esperar do futuro da Petrobras nas mãos da nova presidente; ouça o podcast
-
Quem é Iraj Masjedi, o braço direito da Guarda Revolucionária do Irã, que apoia terroristas no Oriente Médio
-
Após derrota unânime, PT e PL desistem de recorrer contra manutenção de Sergio Moro no Senado Federal
Deixe sua opinião