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O corpo da operadora de caixa Vanessa Marchesoni - morta na noite da sexta-feira, após passar mal depois de um almoço no supermercado Nagumo, na zona leste da capital - voltou a ser velado na manhã deste domingo. Neste sábado, durante o 'primeiro' velório, no Cemitério de Vila Formosa, também na zona leste, a polícia ordenou a remoção do corpo para o IML central, em Pinheiros. O corpo de Vanessa deve ser sepultado às 12h30m deste domingo.

Segundo o delegado de plantão Juarez Marques, que acompanha o caso, a decisão de levar o corpo de volta ao IML partiu da Coordenação de Vigilância Epidemiológica do Estado e da Coordenação de Vigilância Sanitária da capital, após a notícia de que outros nove empregados do supermercado Nagumo também passaram mal e foram internados.

- Com esta notícia e a possibilidade da uma intoxicação, surgiu a necessidade de exames mais apurados - explicou Marques.

O delegado titular do 41 DP (Vila Rica), Arthur Frederico Moreira, revelou que o quadro clínico de Vanessa era diferente dos demais internados.

- Todos tiveram vômitos e diarréia, mas ela foi a única a, além disso, ter febre - disse.

Na delegacia, foram registrados dois boletins de ocorrência: um para a morte de Vanessa e outro para os funcionários do Nagumo internados. Neste sábado, o titular do 41 DP colheu depoimentos de empregados do Nagumo e familiares das vítimas no hospital. Os nove internados e os parentes de Vanessa ainda serão ouvidos.

A Vigilância Sanitária interditou neste sábado o supermercado Nagumo, em Sapopemba, na zona leste da capital, por tempo indeterminado. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal da Saúde, os técnicos constataram algumas irregularidades, principalmente no depósito, que comprometem a segurança do supermercado e dos funcionários. A vistoria no local neste sábado durou aproximadamente três horas. Segundo os técnicos, havia irregularidades, principalmente no armazenamento de produtos, e alguns funcionários não tinham capacitação técnica para a função que exerciam. O supermercado também deixou de apresentar alguns documentos.

O relatório dos técnicos será anexado ao processo que apura as circunstâncias da morte da garota. Resta ainda o laudo da Vigilância Epidemiológica, que deve sair em 15 dias. Para voltar a funcionar, o estabelecimento tem que cumprir todas exigências sanitárias.

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