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O batalhão de Polícia Militar de Peixoto de Azevedo, em Mato Grosso, avalia que dificilmente encontrará sobreviventes no acidente do avião da Gol. Os primeiros policiais a chegarem ao local do acidente informaram que os corpos estão muito mutilados. Já foi solicitado um rabecão para a região, a 200 quilômetros daqui. O Corpo de Bombeiros também enviou homens para o local do acidente.

A Infraero disse no final da manhã deste sábado (30), em entrevista coletiva em Brasília, que acha difícil haver sobreviventes do acidente com o avião da Gol que caiu ontem em Mato Grosso. A opinião foi dada pelo presidente da Infraero, tenente-brigadeiro José Carlos Pereira, com base na observação dos destroços encontrados esta manhã e na sua experiência como piloto.

De acordo com a Infraero, o avião caiu "embicado" na área indígena caiapó Capoto-Jarina, próxima ao Parque do Xingu, na divisa entre o Pará e Mato Grosso.

As equipes de resgate estão descendo de rapel no local onde se encontram os destroços e até o momento não detectaram movimentação de sobreviventes. Às 13h30 deste sábado, três militares já estavam no local da queda e começavam a abrir clareiras para o pouso de helicópteros da operação de resgate. As equipes improvisaram uma base na fazenda Jarinã, nas proximidades de onde o Boeing caiu.

No início da tarde de sábado, o G1 conversou com o médico João Bertinetti, que trabalha no Hospital de Matupá. Ele afirmou que não havia movimentação no hospital de chegada de sobreviventes ou de corpos de vítimas do acidente. No hospital de Peixoto de Azevedo, outra cidade da região, a situação era igual.

O Boeing 737-800 da Gol saiu de Manaus às 15h35 da tarde de sexta, com destino ao Rio de Janeiro e escala em Brasília, mas sumiu na região da Serra do Cachimbo, entre o sul do Pará e norte do Mato Grosso. O vôo 1907 levava 155 pessoas, entre tripulantes e passageiros.

Cem militares da FAB e mais 200 pessoas, entre civis e militares, estão na região da Serra do Cachimbo fazendo as buscas. Quando chegarem ao local onde estão os destroços, integrantes da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) especializados em segurança de vôo vão começar as investigações sobre as causas do acidente.

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