Luis Cláudio, filho do ex-presidente Lula, virou lavo da CPI do Carf.| Foto: João Sal/Folhapress

Os senadores da CPI que investiga esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Federais (Carf), ligado ao Ministério da Fazenda, aprovaram onze requerimentos de convocações e quebras de sigilos bancários, fiscal e telefônicos de vários envolvidos no escândalo. Alguns deles estão presos. Foram aprovadas as convocações de dois ex-secretários-executivos da Câmara de Comércio Exterior (Camex) Lytha Battiston Spíndola e Helder Silva Chaves.

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O presidente da CPI, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), anunciou que, na próxima reunião, reapresentará requerimentos de convocações de Luis Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula, do ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência Gilberto Carvalho e da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra.

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Os senadores aprovaram também a convocação do empresário José Ricardo da Silva, dono da SGR Consultoria e que está preso. Ele teria papel-chave no esquema e intermediava acordos entre os conselheiros do Carf com as empresas. A quebra de seus sigilos fiscal, telefônico e bancário também foram aprovadas, como de sua empresa. Foi aprovada também a convocação de Carlos Alberto de Oliveira Andrade, fundador do Grupo Caoa. As investigações apontam que Carlos Alberto fazia parte de um esquema que comprava Medidas Provisórias, uma delas em favor do setor automotivo.

A CPI aprovou ainda a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do lobista Alexandre Paes dos Santos, o APS. Também foi aprovada a convocação de Halysson Carvalho da Silva, ex-diretor da Fundação Cultural Piauí.

Será solicitado ao Ministério Público Federal as cópias do relatório enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) relativo ao suposto envolvimento do ministro Augusto Nardes, do Tribunal de Contas da União (TCU).