• Carregando...

Leia mais sobre o assunto

Pires diz que está à disposição de CPI da Crise Aérea

Leia matéria completa

Inquérito da PF responsabiliza pilotos do Legacy por queda de Boeing da Gol

Leia matéria completa

Os pilotos do jato Legacy que se chocou no ar com um Boeing da Gol em setembro do ano passado, Joseph Lepore e Jan Paladino, serão convocados para depor na CPI do Apagão. A convocação foi pedida pelo relator, deputado Marco Maia (PT-RS), e aprovada na manhã desta quinta-feira. A data da audiência ainda não foi marcada.

A Polícia Federal concluiu, após sete meses, que os pilotos americanos são os responsáveis pelo acidente, no dia 30 de setembro do ano passado no norte do Mato Grosso. Também nesta quinta-feira, o procurador do Ministério Público Militar, Giovanni Rattacaso, disse que há elementos para denunciar por homicídio culposo duplamente qualificado os controladores de vôo que trabalhavam naquele dia . No desastre aéreo, morreram as 154 pessoas que estavam a bordo do Boeing, na maior tragédia da aviação brasileira. O episódio chamou atenção para problemas existentes no sistema de controle de tráfego aéreo no país.

Parlamentares avaliam que a conclusão do inquérito da PF vai acelerar os trabalhos da comissão.

A comissão também vai convocar o delegado responsável pelo inquérito da PF sobre o acidente com o avião da Gol, Renato Sayão. Ele será o primeiro a prestar depoimento, na próxima terça-feira. Também serão convocados os presidentes da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi; do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo, Jorge Botelho; da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo, Wellington Rodriges; e da Embraer, Frederico Fleury Curado. Serão chamados ainda o major-brigadeiro Ramon Borges Cardoso, e o presidente da Associação de Parentes e Amigos das Vítimas do Acidente da Gol, Jorge Cavalcante.

A CPI pedirá ainda informações sobre o acidente a diversos órgãos, como Polícia Federal, Tribunal de Contas da União (TCU), Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e Infraero. Este será o o ponto de partida das investigações da CPI, de acordo com o roteiro de trabalho elaborado pelo relator.

Em sua primeira reunião, na terça-feira, a CPI estabeleceu o cronograma de atuação e dividiu os trabalhos em cinco etapas, com a última prevista para ser concluída em 11 de setembro. O ministro da Defesa, Waldir Pires, afirmou que está à disposição da CPI para esclarecimentos, mas que seu ministério não tem responsabilidade pela crise aérea.

- Não há responsabilidade do Ministério da Defesa. A responsabilidade é dos acontecimentos - disse Pires após uma cerimônia no Rio de Janeiro em comemoração aos 62 anos do fim da Segunda Guerra Mundial. - Estou à disposição da CPI para qualquer instante. Esse é o meu destino, não há nenhuma hesitação - acrescentou Pires.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]