A CPI dos Correios deve marcar o novo depoimento de Duda Mendonça para a primeira quinzena deste mês, já que os dados sobre a movimentação financeira da conta Dusseldorf - aberta em Bahamas e onde o publicitário admitiu ter recebido R$ 10,5 milhões do PT por serviços prestados nas campanhas de 2002 e 2004 - serão disponibilizados esta semana para o presidente da comissão, senador Delcídio Amaral (PT-MS), o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR) e seus dois adjuntos, os deputados Eduardo Paes (PSDB-RJ) e Maurício Rands (PT-PE).
Para o sub-relator de movimentação financeira da CPI, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), que não terá acesso aos dados da Dusseldorf, as informações sobre a conta de Duda pouco ajudarão a esclarecer a origem e o destino do dinheiro, já que a maior parte dos repasses teria sido feita por doleiros.
- Não adianta criar muita expectativa sobre isso - admitiu Fruet.O deputado tucano sugere que a CPI invista na análise de uma auditoria feita nas contas do PT e promova comparações com a movimentação financeira da CEP Comunicação e Estratégia Política, empresa de Duda Mendonça, e mesmo com a Duda Mendonça Publicidade.
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