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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira marcou para terça-feira (16) reunião de líderes para decidir sobre a prorrogação ou não dos trabalhos. O horário ainda não foi definido. Na quarta-feira (17), às 10h15, está prevista reunião administrativa para apreciar requerimentos: mais de 500 aguardam votação. A reunião havia sido marcada para a última quarta-feira (10), mas foi adiada após um pedido do senador Álvaro Dias (PSDB-PR) e do vice-presidente da comissão, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), em razão da dificuldade para garantir quórum.

"A manifestação de apoio do PT e do PSDB [por adiar a reunião] é um momento único desta CPMI", disse o presidente da CPI, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), na ocasião.

Já o líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR) criticou a decisão de adiamento. Para ele, existe na comissão um grande acordo para encerrar os trabalhos, mas ninguém quer assumir.

Na avaliação do senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP), será uma vergonha se CPI acabar agora. Ele lembrou que, na semana passada, chegou à comissão a quebra de sigilo da Adécio e Rafael, empresa laranja que teria recebido R$ 37 milhões da Delta. "Não haverá tempo para isso ser investigado", ressaltou.

O prazo para a conclusão dos trabalhos da comissão terminará em 4 de novembro. Para a CPI ter mais tempo para investigar, é preciso o apoio de um em cada três parlamentares do Congresso. São necessárias as assinaturas de 171 deputados e de 81 senadores, a mesma quantidade exigida para a criação de uma CPI.

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