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Rossoni garante que documentos e relatórios sobre o pedágio vão para o Ministério Público | Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo
Rossoni garante que documentos e relatórios sobre o pedágio vão para o Ministério Público| Foto: Marcelo Andrade/ Gazeta do Povo

Durou pouco a esperança de alguns parlamentares de que a Assembleia Legislativa pudesse investigar os contratos de concessão de pedágio no Paraná. A proposta de criar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Pedágio foi sepultada ontem com a oficialização de outras três CPIs. Como já havia três instituídas e o regimento interno permite o funcionamento simultâneo de apenas quatro, a nova comissão ficou inviabilizada. A medida foi uma manobra da bancada governista, que no ano passado já havia feito com que não fosse atingido o mínimo de assinaturas necessário.

A ideia de criar uma nova CPI do Pedágio foi levantada na semana passada pelos deputados Cleiton Kielse (PEN) e Nelson Luersen (PDT). Ao iniciarem a coleta das assinaturas, na última segunda-feira, foram surpreendidos pela apresentação de outros três requerimentos, para instalar as CPIs dos Planos de Saúde, das Operadoras de Telefonia e das Obras da Copa do Mundo. Na sessão de ontem, o presidente da Casa, Valdir Rossoni (PSDB), oficializou a criação das três comissões.

Até a tarde de ontem, haviam sido coletadas 17 assinaturas, faltando apenas uma para atingir o mínimo necessário para seu protocolo.

O líder do governo, deputado Ademar Traiano (PSDB), admitiu que trabalhou para que a CPI do Pedágio não fosse viabilizada. "Nossa função é dar estabilidade quando há a perspectiva de um entendimento do governo com as concessionárias", justificou. Rossoni lembrou que outras duas CPIs sobre o assunto "não chegaram a lugar nenhum". Ele informou que irá encaminhar ao Ministério Público e à Polícia Federal os relatórios dessas comissões.

Além das três CPIs oficializadas ontem, na semana passada, foi protocolado o requerimento para a CPI das pesquisas do Ibope. Outra CPI, a dos Grandes Devedores, foi instalada em outubro do ano passado, mas não foram indicados seus membros. Já a CPI das Falências é a única em atividade, mas encontra-se paralisada por decisão judicial.

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